Hoptown 5 Capuccino

Experiência com uma Hoptown 5 Capuccino da B'Twin

Apesar de andar minimamente inteirado do mundo das duas rodas, as dobráveis passavam-me ao lado.
De facto nunca tinha tido a experiência de tocar, pegar, andar e observar atentamente a engenharia aplicada a uma dobrável. Como se costuma dizer, é preciso ter "carola" para inventar uma coisa destas, principalmente quando se passa aos procedimentos sequênciais de dobragem/desdobragem.
Depois de fechada ocupa muito pouco espaço, espectacular.
O saco da B'Twin que acompanha a dita dobrável, é que não me entendo lá muito bem, colocando a bike de uma ou de outra maneira, as duas rodas de apoio do porta-bagagens ficam sempre de fora, os zips por este motivo não fecham completamente.

Depois de desdobrada e utilizando o descanso, a bike mantém-se equilibrada, permitindo o acondicionamento de eventual carga a transportar.
O conjunto torna-se agradável à vista. Até tirei umas fotos para registar a boa decisão tomada.

O equipamento:
Começando pelo selim, o mesmo não deve nada à beleza, mas que é super confortável, é um facto. Para quem está habituado a andar em selins "tipo tábua", este é um sofá a sério. Gostei.

Com a coluna de direção muito elevada, o guiador de 56cm "oferece-nos" uma sensação de "insegurança" pois flete excessivamente, mas não admira, dado o comprimento de alavanca da coluna. Baixando um pouco essa sensação é ultrapassada, e aí damos conta do nervosismo da direção, super leve e com uma leitura do terreno demasiado sensivel, isto se compararmos com a direcção de uma roda 26''.
Passados uns 2 ou 3Km,acabamos por nos habituar e tomar uma atitude especifica para este tipo de bikes.
Por exemplo, subir e descer passeios "na mexa" nem pensar, mas devagar e um impulso nos pedais com mais força obriga a roda da frente a levantar e aí sim, consegue-se vencer a adversidade da nossa querida cidade de Lisboa e respectivas ciclovias, incluídas.

A transmissão foi bem selecionada para as circunstâncias e objectivos deste tipo e modelo de dobrável.
É portanto uma transmissão Shimano muito modesta, penso mesmo que o desviador,e neste caso é o modelo Tourney RD-FT30 (7vel.) ruídoso por natureza, seja a parte mais crítica, não em termos de durabilidade, mas mais susceptivel a eventuais desafinações, mas nada que não se resolva, pois onde entra o cabo no desviador, temos uma porca de ajuste do cabo, basta rodar um 1/4 de volta (de cada vez e testar) para compensar algum desajuste proveniente do longo cabo de aço, comandado pelo selector SL-TX30-R7.
Para dar sequência à força motriz aplicada nos pedais, temos um unico prato de 52 dentes da pedaleira, que encarrega-se bem dos respectivos carretos, modelo para roda livre, MF-TZ21 (14-16-18-20-22-24-28) com uma relação de transmissão na ordem de 200%.

(por exemplo, a Brompton com um prato de 50 dentes e dois carretos de 13 e 16 e o hub BWR da Sturmey Archer disponibiliza 6vel. e fica com uma relação de transmissão de 302%. Práticamente isenta de ruído e de manutenção na transmissão."Vai daí, nós sonharmos com as Brompton."

Os pedais são interessantes, pois tem a particularidade de se dobrarem para ocupar menos espaço, mas as plataformas quando se encontram em uso, podem ser algo traiçoeiras, isto para quem está habituado a andar com cleats.

Os travões V-Brake são progressivos e eficientes. Nada a apontar,pois a velocidade máxima, dificilmente passa dos 28Km/h o que até é muito para este tipo de bike.

O quadro em liga de aluminio 6061,e a forqueta em Hi-Ten steel , transmitem uma sensação de segurança e robustez, relativamente ao conforto, de certeza que está no patamar abaixo, se comparado com um quadro de Cromo-Molibdênio. Obviamente que o tubo de selim por ser comprido, assim como o "sofá", ajudam em muito para o conforto final. Fiquei surpreendido pela positiva.

Um ponto muito importante que diz respeito à segurança, é a forma algo sofisticada dos respectivos fechos, pois são algo intuitivos de manusear.

O peso total da bike, com guarda-lamas e rack de bagagem fica nos 13,750Kg.

Conclusão:
Esta dobrável permite com todo o conforto e segurança desfrutar das sensações que nos rodeiam, não tem nada a vêr com o ciclismo de estrada ou BTT, (eterna paixão/competição no bom sentido) é diferente,talvez dificil de transmitir ou dar a entender ou mesmo convencer por palavras, mas tem um sabor unico. Penso que só mesmo experimentando, para isso é adquirir uma dobravel, seja que marca for. O importante é desfrutar e em segurança.

Para isso e como extensão da bike utilizem sempre o capacete e luvas. Com tanta informação disponivel já não há argumentos para não utilizar o capacete. Cada um de nós e em consciencia tem de uma vez por todas de zelar e proteger a zona mais importante, a nossa cabeça.
(fiquei surpreendido em constatar que na vertente das dobráveis, o pessoal não utiliza muito o capacete.)

Tenho ideia que este modelo está já descontinuado na B'Twin, no entanto nos sites da Decathlon, Itália, Espanha, encontram-se disponiveis por pouco mais de 200€, o problema é que não é possivel comprar/encomendar pela net.

Boas pedaladas.

Boa Crónica Filipe, uma excelente descrição.
Tb estive para comprar uma dessas, mas depois a situação não se deu e acabei por comprar a BERG Easy.

Pois, depois de ler a descrição das caracteristicas ... fiquei com vontade de alguém que descrevesse as caracteristicas da minha, até para comparar o desempenho das transmissões (nada sei sobre o tema para além do nº de mudanças) . Bom artigo, obrigado pela partilha. Já agora, qual é o selim usado?

Caros, obrigado por terem lido o testamento.

Mário, o selim penso que seja da B'Twin pois é de origem.

Boas Filipe

Uma coisa que entretanto reparei e ia questionar se por acaso já aconteceu o mesmo.
Eu ontem meti a minha mochila no porta bagagens e ao pedalar estava a bater com os pés nela, tanto mais que acabei por a tirar.
Eu tenho uns alforges da Decathlon, será que com estes se passa a mesma coisa?
Será preciso levantar mais o porta bagagens para evitar esta situação?

Olá José,

de facto aconteceu-me o mesmo quando eu coloquei a mochila no porta bagagens.
Basta ficar ligeiramente de fora do suporte , isto na horizontal, para efectivamente tocar lá.
Foi suficiente recuar ligeiramente a carga,neste caso a mochila, para que tudo ficasse normal.

Em relação aos alforges, tudo leva a crer que vai ter problemas dado a proximidade do tabuleiro do porta bagagens com o ciclo do movimento da pedalada.
Tente recuar ligeiramente os alforges, talvez uns 4cm sejam suficientes, o que é preferivel a ter que alterar a configuração em altura.
Como é visivel na foto, subir o suporte em altura, implica a utilização de 4 tirantes e respectivos parafusos/porcas/anilhas, com o inconveniente implicito do peso, altera também e no sentido negativo o centro de gravidade na trazeira. Possivelmente deixa de poder ser transportada no "malvado" saco que é mesmo á conta.

Mas nada como testar e contrariar o inconveniente (caso exista) com uma invençãozinha.
Portanto, mãos à obra!

Obrigado Filipe

Já amanhã vou testar isso a ver que tal funciona, depois dou feedback.

Após ter desfrutado uns 160km em cima da bike, achei por bem, dado que a mesma esteve muito tempo parada (1 ou 2 anos, ou mais??) rever as condições da mecânica e lubrificação, pois comecei a sentir o atrito/rigidez, principalmente nos cabos de aço que comandam os travões e o desviador, aproveitar também para me inteirar dos componentes, pois estas meninas não disponibilizam muita informação na net.

Aproveitei parte do sábado, e fiz de mecânico.(um dos meus hobbies preferidos)

Na fase de desmontagem da bike, aproveitei e fui também pesando os componentes, pois em termos futuros e quando houver necessidade de substituir peças, ter já uma ideia onde se pode retirar peso, o que neste caso será algo de muito positivo. Nas bikes, quanto mais leves mais eficientes se tornam e agradáveis de conduzir.

Manutenção feita.
Cabos de aço e conduits (também conhecidos por bichas) ficam para uma próxima intervenção, pois teem que ser substituídos, aliás, devem ser substituídos todos os anos.
Fica agora o objectivo óbvio, o de partilhar as informações, e sem querer ser muito maçudo.


Rodas 20'' - (406)
Aros ETRTO 406x21 Shining Rim Al6061-T6
28 raios pretos em aço (cada roda e cruzado a 3)
Cubo da frente com eixo Ø 3/8'' x 72.29mm (entre ponteiras)
20 x esferas de 3/16''
Cubo de trás com eixo Ø 3/8'' x 135mm (entre ponteiras)
Comprimento total do eixo: 184mm
18 x esferas de 1/4''
Câmara de ar: Kenda 20''x1.7/2.2
Pneu: Kenda Kwest 20'' x 1.75'' , peso: 473g
Perímetro da roda: 1540mm (c/ o pneu Kenda Kwest)
Roda da frente: 1.275g
Roda de trás: 1.860g

Caixa de direcção
Caixa de direcção de 1'' Threaded
2 x 22 esferas em gaiola (3.96mm)

Coluna de direcção
Coluna telescópica: Peso 902g

Guiador
Guiador Aluminio 25.4mm x 560mm flat

Tubo de selim
Tubo liga Al 31.8mm x 540mm
Peso do tubo + selim: 910g

Selim
Selim original b'Twin 280 x 170mm

Caixa do movimento pedaleiro
medida: 67,40mm

Movimento pedaleiro
Liga de Boro em aço
VP BC55 68 x 123mm Tread BC 1.37'' x 24T
2 x 9 esferas em gaiola (6.35mm)
Peso: 344g

Pedaleira
Cranks 170mm
Prato 52t
Peso: 879g

Pedais
SR Suntour K37
Peso:489g

Corrente
KMC narrow x112L 7/8vel

Freewheel
MF-TZ21 - 7 speed
2 x linguetes (catraca)
67 x esferas 3.18mm (1/8'')
Peso: 436g

Travões
V-Brakes HJ 805 A (Alhonga)

Penso que seja o mais importante.
No conjunto tudo ficou muito mais leve e suave. A massa lubrificante que apliquei foi de Teflon.

Boas pedaladas.

Mais um excelent post Filipe, pelo menos para quem tem Hoptown.
Estão aqui uma série de informações que certamente me tinham ajudado bastante a escolher uma bicicleta deste género.

Parabéns mais uma vez, excelente.

Um pequeno upgrade!

Utilizando material que há muito estava posto de parte (já nem me lembrava) mas em boas condições e que ao fim de alguns anos em "stock" volta agora ao activo.

Foi portanto com bons resultados que ao substituir o cabo de aço inox e respectiva bicha, aproveitei e troquei o manípulo original das mudanças, Shimano Tourney SL TX30 pelo Shimano Altus ST-EF50 que incluí também a manete do travão de trás, beneficiando assim de "mais espaço no guiador" pois de duas abraçadeiras de fixação necessárias, passou agora a uma.

Fiquei com a ideia que:
O componente Shifther Tourney SL TX30 , peca por falta de fiabilidade, por vezes dificulta mesmo a afinação do desviador. A falta de precisão/tensão do cabo , provoca por isso algum ruído da transmissão.
O aperto da abraçadeira é feito com um parafuso tipo phillips.
É portanto um componente a evitar/ou a substituir.

O componente Shifther Altus ST-EF50 , patamar acima da gama Tourney, já se nota alguma melhoria em termos de afinação do desviador, também mais eficiente e preciso na sequência da passagem da corrente pelos carretos. A diminuição do ruído provocado pela transmissão foi significativo.
No conjunto a mecanica do manipulo é mais suave.
Tem a vantagem de ser dois em um, pois a manete do travão é integrada neste componente.

O aspecto visual do guiador ficou assim algo prejudicado, com as manetes dos travões de cor e feitio diferente.
Mas o importante foi conseguido em termos práticos e nesta primeira fase, foi a melhoria significativa no comando das mudanças.



Boas pedaladas.

È bem verdade que se nota logo uma melhoria nas passagens de velocidades, o manípulo original não permite muita facilidade na afinação e no meu caso reparei que ou as velocidades estavam completamente desafinadas ou aquilo não dava para afinar melhor, como já tinha o material de substituição, toca a mudar e as vantagens para mim são inegáveis.

Parabéns pelo upgrade e agora é só aproveitar.

De facto ainda coloquei a hipótese do barulho excessivo que provinha da transmissão se ficasse a dever principalmente às polias do desviador,pois as mesmas encontram-se muito próximas. Os seus eixos estão a 47mm de distância e as polias com os seus 11 dentes cada, tornam a zona periférica muito acentuada para a passagem da corrente. Claro que desta zona tem obrigatoriamente que sair ruído, não só pelo atrito provocado pelo movimento da corrente, como a própria corrente ao contornar as polias produz o "chocalhar" das suas peças, pino, placa externa, placa interna e anilha (composição do elo).

Com a substituição do shifther, supostamente o comando do cabo ficou mais preciso, e fez com que a corrente não encoste ou raspe na parede do(s) próximo(s) carreto(s), que sem duvida era daí que era elaborada a maior fonte de ruído metálico, e percebo agora a dificuldade em tentar afinar o sistema, pois o chamado ajuste fino, a precisão, é coisa que o comando que foi substituído não tem.
O desviador em função é um Tourney, com caixa muito curta (ss) o que tudo indica que mais tarde ou mais cedo, terei que passar à fase 2, pois estamos a falar de componentes de entrada de gama. (bons para a carteira, mas maus no que diz respeito à fiabilidade e implicitamente desadequados ao ciclista mais atento, exigente.)

A fase 2 está já a ser analisada e em sequência, pois juntamente com os 2 shifther que "encontrei cá por casa", estavam também dois desviadores, um da frente e o outro para trás.
O que interessa para a dobrável é o de trás, é um Shimano Alivio, e após informação retirada no site da marca trata-se de um RD-M410 para 7 ou 8 velocidades, caixa longa (SGS). Normalmente utilizado para transmissões com 3 pratos na pedaleira.
Tenho no entanto duvidas se pode ou não ser aplicado neste caso, pois a caixa é longa, distancia entre eixos das polias 80mm e como se não bastasse o numero de dentes de cada polia é de 13.
Bom, teoricamente e pelo facto do diâmetro das polias serem maiores, vai tornar a transmissão mais eficiente, ou seja menor atrito entre peças, mas em contrapartida o roleto com a função de esticador da corrente,fica com uma alavanca maior (será que fica muito próximo do solo?). Por outro lado não sei qual o comportamento do roleto selector com 13 dentes, relativamente à composição dos carretos da roda livre (freewheel).
Este material "encontrei cá por casa" foi de uma antiga bike de BTT de 7v de 2006 ou 2007 e o material de um upgrade feito na altura, o qual foi retirado antes da bike ser colocada á venda, mas já nem me lembrava, aliás nem sei se o desviador está funcional.

Entretanto a fase 2 vai ter que ficar na fila de espera, pois o fim de semana está à porta e "temos" BTT pela frente.

Boas pedaladas.

Filipe, em relação ao desviador e "teorias á parte" nada como experimentar e ver....
Tenho a certeza que esse Alívio vai melhorar o comportamento da bicicleta.

Aguardemos

Este procedimento implica que a bicicleta fique suspensa pelo espigão de selim, para podermos ensaiar/ajustar.

Com alguma dificuldade em termos de tempo, este sábado lá consegui trocar o desviador da Hoptown.
Tive sorte, e com alguma paciência ainda consegui reutilizar o cabo de aço inox.
Com muito cuidado e com o auxilio de um alicate de pontas retirei a ponteira/terminal (peça que não deixa que o cabo se desfie),e comecei por desenfiar o cabo do antigo desviador e da respectiva bicha que encaminha o cabo.

Apliquei o novo desviador no quadro com um torque de 8Nm. Como este desviador tem um angulo diferente para a entrada do cabo, tive que aumentar o tamanho da bicha fazendo uma nova.
A parte mais dificil foi enfiar o cabo sem que o mesmo se desfiasse e com uma margem de 2.5cm de cabo extra consegui apertar o mesmo ao desviador.Torque de 4.8Nm.

Com o parafuso (ajuste do limite) L (low) centrei a polia guia com o carreto 28.
Com o parafuso H (High) com o carreto 14, o mais pequeno, de modo que a polia fique centrada com a parede do lado direito do carreto. (lado de fora)
Este ajuste foi feito sem a corrente montada, pressionando a caixa do desviador para o lado da roda, ajustar o parafuso L. Assim ficamos com a certeza que a corrente não caí para o lado dos raios.
Para o parafuso H, basta ajustar o mesmo conforme descrito, sem pressionar o desviador.

Neste modelo de desviador, existe um terceiro parafuso que encosta no dropout, em que o objectivo do mesmo é o de ajustar a tensão do desviador relativamente às engrenagens regulando portanto a distancia da polia guia ao carreto normalmente entre 8 a 10mm.(o ajuste vem já feito de fábrica, isto quando são novos, o que não é o caso). Depois de ajustado fica esquecido, não se mexe mais.





Montei a corrente, e movimentando o pedaleiro à mão, o ruído e as falhas foram constantes.
Na entrada do cabo no desviador, existe uma porca com a função de esticar mais ou menos o cabo, portanto é esta a única porca que afina as mudanças. Para esticar o cabo é rodar a porca no sentido anti-horário.
As mudanças já passavam bem, do carreto 14 para o 28, mas ao contrário falhava na mudança 4 e 5 e com muito ruído à mistura.
Neste caso tive que apertar completamente o tal terceiro parafuso o de tensão, para que a polia guia se afastasse das engrenagens.
Meia volta no sentido horário na porca responsável pela tensão do cabo (tirei tensão) e o sistema ficou impecável, muito silencioso e preciso, comparativamente ao desviador que saiu.

Teste de bancada: Ok

A corrente ficou um pouco curta, derivado ao aumento do diâmetro das polias, caixa do desviador mais comprida, e o facto do terceiro parafuso ter ficado completamente apertado o que implica o recuo do desviador (atraso)
Esta corrente tem 106 links, mas como costumo trocar as correntes de 1000 em 1000km a próxima já vai ficar em conformidade.

Agora só falta passar ao teste de campo,aliás de cidade.

Boas pedaladas.

Boas Filipe

Agora realmente convém experimentar a andar, pois já me aconteceu várias vezes no cavalete estar tudo a funcionar Ok e depois quando vai á rua, já não é bem assim; a solução é nesse parafuso que afina a tensão do cabo, em conjunto com o parafuso identico que está á saída do manipulo das mudanças, ir vendo o comportamento e ir parando e afinando até estar tudo ok; se na bancada já estiver a funcionar bem, normalmente é só dar aquele toque final para ficar a passar as mudanças bem e funcionar sem ruídos.

Filipe Reis escreveu:[u][b]
Esta corrente tem 106 links, mas como costumo trocar as correntes de 1000 em 1000km a próxima já vai ficar em conformidade.

A propósito desta mudança, existe alguma indicação/recomendação quanto à durabilidade das correntes? Se não se notar algo de estranho é de mudar a corrente? A minha leva um pouco mais de 2000 kms e não me apercebi de problemas! Como só ando em passeio, poucos declives e bons caminhos não tem razão para se ressentir mas gostava de saber qual a duração tipica deste componente. Umas aulinhas/dicas sobre como se afinam as mudanças são também muito bem-vindas  

Pois como o José disse, nada melhor que passar ao teste prático!

E assim foi. Hoje lá fui experimentar a bike, e na sequência da alteração e ajustes feitos no sábado, fiquei surpreendido pois tudo funcionou às mil maravilhas. Realmente quase que diria que é - do dia para a noite - a diferença encontrada entre as series da Shimano Tourney e Alivio que no entanto são entrada de gama, pois as series topo de gama, são realmente autênticos relógios suíços.

Ainda por cima com um investimento feito anos atrás e que só estava a ocupar espaço. Custo só do cabo e bicha do desviador, mas também já estavam a precisar de ser substituídos.

Quando a transmissão é nova e com poucos Km, o ajuste feito no suporte de oficina, normalmente corre bem.
O problema pode eventualmente surgir quando a transmissão já se encontra com uns bons Km de utilização, ao aplicar carga nos pedais, algo pode falhar, mas nada que não se resolva, conforme referência já feita pelo amigo José.

Mario JP escreveu:

Filipe Reis escreveu:[u][b]
Esta corrente tem 106 links, mas como costumo trocar as correntes de 1000 em 1000km a próxima já vai ficar em conformidade.

A propósito desta mudança, existe alguma indicação/recomendação quanto à durabilidade das correntes? Se não se notar algo de estranho é de mudar a corrente? A minha leva um pouco mais de 2000 kms e não me apercebi de problemas! Como só ando em passeio, poucos declives e bons caminhos não tem razão para se ressentir mas gostava de saber qual a duração tipica deste componente. Umas aulinhas/dicas sobre como se afinam as mudanças são também muito bem-vindas  

Amigo Mário, vou aproveitar a sua sugestão para falarmos sobre a corrente,
mas penso que seja melhor no sitio certo, ou seja, no tópico da mecânica.