Caminho Francês de Santiago- Julho 2009- 4º Capítulo
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Aline Souza
Fernando Magalhães
6 participantes
Caminho Francês de Santiago- Julho 2009- 4º Capítulo
Tinha recebido a bicicleta algumas semanas antes da partida para França. Tinha os alforjes frontais Massi, impermeáveis e os traseiros Scicon, um pouco maiores, utilizados já em outras viagens. Enchi-os de jornais , só para ver a pinta da bicla artilhada. Fiz um desenho em vista axonométrica dos alforjes e anotei em redor de cada um aquilo que me pareceu ser a melhor organização dos meus pertences de viagem, por forma a não me baralhar, quando deles precisasse. Fiz cerca de 300 km de rodagem na área do Porto e arredores, e fui apertando e ajustando aqui e ali até sentir a solidez do conjunto e a simbiose entre mim e a maquina. sò aí me apercebi de uma coisa curiosa nos pedais de encaixe ao crenque, por sistema de baioneta e não de dobrar, como existem nas restantes Dahon. É que, do lado exterior de cada um existe, numa só das suas faces, uma protuberância que aparentemente faz o pé apoiar mal no pedal.( podem ser vistos desenhos no site da marca) Porém, com essa proeminência virada para cima concluí que o joelho era induzido a rodar ligeiramente para o interior, porque a planta do pé estava também ltransversalmente inclinada para o interior. Longe de gerar desconforto , tal facto ajudava a pedalada do ponto de vista aerodinâmico e bio-mecânico.Habituado que estava a biclas de roda 26 e 700, fui variando a pressão dos pneus até achar a que melhor compromisso obtinha entre fluidez de rolamento/conforto, sobretudo nos empedrados. Apesar de serem pneus largos( 2.0) não tem tacos e são completamente silenciosos. Como é óbvio achei a direção muito rápida e reativa. Qualquer desvio de trajetória é feito rápida e serenamente com um toque de guiador. Os peões com quem me cruzo sentem-se menos ameaçados do que com as biclas normais, porque mais rapidamente nos desviamos deles: Sinto-me menos intruso , quando circulo sobre passeios; sou aliás pouco dado a promiscuidades com peões, mesmo nas ciclovias. Muitas vezes prefiro a estrada, por me sentir subjectivamente mais seguro e com menor necessidade de manter uma atenção constante ao que me rodeia. Nenhuma das articulações da bicla mexe range ou emite clicks. Mesmo quando me apoio no guiador, o facto de a coluna deste não ser extensível em altura neste modelo, inspira muito maior confiança. Sinto-me numa bicicleta sólida e antevejo que ela não me deixará ficar mal. Quanto aos travões , noto que eles não mordem como um XTR Shimano ou mesmo uns Deore; ainda bem, porque se maior potência tivessem , mais facilmente seria catapultado para a frente numa travagem de emergência. Tenha-se em atenção que a distãncia entre eixos destas biclas é mais curta que a das biclas de rodas 26 e a transferência de peso para a frente é imediata. Sinto , por isso, que o capacete é uma opção conveniente, não vá o diabo tecê-las. Ainda antes da partida andei à procura de uma bolsa de guiador. Não consegui na altura nada de específico para este modelo, e improvisei com uma bolsa de andar á cintura , que por acaso tinha umas alças que podiam passar sobre o guiador. Tinha assim sítio para a máquina fotográfica , telefone, dinheiro, mapas, medicamentos, etc.
Fernando Magalhães- Mensagens : 6
Data de inscrição : 06/06/2012
Idade : 72
Localização : porto_Ermesinde
Oi
Oi Fernando,
Teremos uma continuação falando como foi no Caminho de Santiago?
Pretendo fazê-lo no próximo ano ...
Abs
Teremos uma continuação falando como foi no Caminho de Santiago?
Pretendo fazê-lo no próximo ano ...
Abs
Re: Caminho Francês de Santiago- Julho 2009- 4º Capítulo
De certeza Aline... o Fernando tem estado a contar a sua aventura por capítulos
Tb aguardo ansiosamente pela continuação
Tb aguardo ansiosamente pela continuação
Re: Caminho Francês de Santiago- Julho 2009- 4º Capítulo
Também fiquei entusiasmado com o relato. Isto promete... Venha o resto
Essa descrição do apoio do pedal interessou-me muito! Por vezes sinto dores nos tendões e suponho que seja devido à posição do pé. Já me disseram que uma altura no pedal, rodando o pé para fora poderia ajudar. talvez isto esteja relacionado. vou seguir esta "pista" e investigar...
p.s. - só uma sugestão: para já o fórum é pequeno, mas espera-se que cresça e é importante manter a informação bem "arrumada". nesse sentido sugeria manter toda a informação no mesmo tópico acrescentando "posts" novos e não "tópicos novos".
Essa descrição do apoio do pedal interessou-me muito! Por vezes sinto dores nos tendões e suponho que seja devido à posição do pé. Já me disseram que uma altura no pedal, rodando o pé para fora poderia ajudar. talvez isto esteja relacionado. vou seguir esta "pista" e investigar...
p.s. - só uma sugestão: para já o fórum é pequeno, mas espera-se que cresça e é importante manter a informação bem "arrumada". nesse sentido sugeria manter toda a informação no mesmo tópico acrescentando "posts" novos e não "tópicos novos".
Julio Santos- Mensagens : 43
Data de inscrição : 08/08/2012
Localização : Algés
Re: Caminho Francês de Santiago- Julho 2009- 4º Capítulo
Realmente a altura incorrecta do selim pode provocar imenso desconforto (na melhor das hipóteses
) ou lesões, a dor é um alerta....
) ou lesões, a dor é um alerta....
PA- Mensagens : 104
Data de inscrição : 12/04/2012
Re: Caminho Francês de Santiago- Julho 2009- 4º Capítulo
PA escreveu: Realmente a altura incorrecta do selim pode provocar imenso desconforto (na melhor das hipóteses
) ou lesões, a dor é um alerta....
PA, a dor a que me refiro não é certamente devida à altura do selim. Costumo rolar sempre com a altura indicada (perna esticada mas com ligeira folga/flexão).
O problema ganhei-o, provavelmente por rolar demasiado tempo com os pedais de encaixe (na btt ou na estradeira) com um angulo incorrecto ou com pouca flutuação. Trata-se por isso de regular a posição do angulo do pé. Agora nas voltinha citadinas já não uso pedais de encaixe mas volta e meia lá vem a dor nos tendões...
Julio Santos- Mensagens : 43
Data de inscrição : 08/08/2012
Localização : Algés
Re: Caminho Francês de Santiago- Julho 2009- 4º Capítulo
Os pedais de encaixe permitem flutuação realmente, mas os pedais que tens na dobrável ainda mais, pessoalmente mudei os meus, pois os de origem têm muito pouca "grip", dai a dor que sentes poder ser provocada pelo stress de não sentires a aderência dos pedais de encaixe...., só podem ser estas duas as causas (no que diz respeito à bicicleta), tem em linha de conta que a posição de condução é muito mais vertical ....
PA- Mensagens : 104
Data de inscrição : 12/04/2012
Re: Caminho Francês de Santiago- Julho 2009- 4º Capítulo
Para quando a continuação?
Sou mais um curioso.
A TR vem de origem com pedais de encaixe?
Sou mais um curioso.
A TR vem de origem com pedais de encaixe?
fonsecarlos- Mensagens : 43
Data de inscrição : 30/09/2012
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